O tempo…

Tempo perdido… gente perdida… vida perdida.

Dizem que tempo é dinheiro. Mas, quanto tempo se perde correndo atrás de um
tostão? Lutamos por tempo; e também lutamos contra o tempo.

Às vezes, o tempo é o melhor amigo. Mas, quase sempre ele é um inimigo cruel e
ardiloso. O tempo não te espera. Não para enquanto você ​tenta curar suas
mágoas. O tempo… O tempo sequer se importa com você. 

O tempo não liga se você é rico ou pobre, gordo ou magro, bonito ou feio. O
tempo está se linchando pra sua doença, pra sua saúde, pra sua vida. Ao tempo
não interessa se você vive sorrindo ou se é rabugento, se está sempre de cara
amarrada ou com um largo sorriso no rosto. O tempo é relativo, é subjetivo. O
tempo pode ser cruel, como um demônio, ou bom como um arcanjo. 

O tempo é desejado, é odiado, é subestimado. Tempo não é temperatura; não pode
ser resumido a frio, calor, nublado, ensolarado. Tempo não são horas, minutos
ou segundos. Tempo não é dia, não é semana. Tempo não são meses, muito menos
anos. Tempo pode ser décadas, até milênios.

Dizem que tudo passa com o tempo. Mas, nas verdade, o tempo é que passa
independentemente de tudo. O tempo poderia ser infinito, mas, talvez não o
respeitaríamos. Por isso, ele, o tempo, insiste em passar rápido… tão
rápido, que mal percebemos.

Ahhh se pudesse voltar no tempo. E se o tempo parasse? E se com o tempo tudo
passasse…